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VAZOU: DJI SPARK, o novo DRONE da DJI

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Como vocês sabem a DJI é uma empresa que não dorme no ponto. Ela começou lá atrás com kits de drones que o comprador mesmo montava. Quem aí nunca montou ou ao menos ouviu falar do F450 ou então um F550? Provavelmente todo mundo.

DJI F450

DJI F550

E logo a idéia evoluiu para o Phantom, que fez a empresa ganhar mercado e se tornar a principal marca do segmento de drones no mundo. De lá pra cá o Phantom evoluiu de um quase brinquedo para uma equipamento de qualidade profissional, sonho de consumo dos prosumers, que são aqueles consumidores tarados por produtos premium que não se incomodam de pagar mais caro por um pacote de recursos extras.

Phantom 3 Professional

E enquanto isso tudo acontecia, surgiu também a linha Inspire, mais precisamente no final de 2014 com o lançamento do Inspire 1 que aliás na ocasião custava 2899 dolares, exatos 100 dolares a menos que seu sucessor, o Inspire 2, que custa 2999 dolares, mas vem sem gimbal. Com estes produtos a DJI foi capaz de atender a um público ainda mais exigente e se consolidou de vez como fabricante de drones de altíssima qualidade.

Inspire 1

Inspire 2

Mas apesar de todo esse sucesso e prestígio, a DJI ainda conseguiu vislumbrar, um pouquinho depois da GoPro é verdade, um outro segmento, composto por drones pequenos e dobráveis, pensados para serem levados para todo lado sem depender de cases ou caixas de transporte, e lançou o Mavic, que como todo mundo sabe foi um grande sucesso de vendas, aliás tão grande que nem a própria DJI esperava, tanto que acabou tendo inúmeros problemas de volume de produção que acabaram se traduzindo em atraso nas entregas e alguns probleminhas de controle de qualidade.

Além disso tudo, aí no meio em algum lugar ela ainda achou tempo pra lançar também a linha S com os S1000 e S900, a linha Matrice com o Matrice 100, 200 e 600, além de um monte de modelos de controladoras, câmeras e gimbals de mão.

E aí vocês devem estar pensando que nessa altura do campeonato a nossa querida DJI já conseguiu abraçar todo o mercado, não é verdade? Será? Pensa melhor.

Eachine E50

 

E aparentemente a DJI está pronta para se fazer presente em mais um segmento com um novo lançamento que caiu na boca do povo esta semana, o DJI Spark.

Mas o que é o DJI Spark?

Bom, por enquanto o que se tem são algumas fotos e muitas especulações, mas não está claro se ele será uma espécie de pocket drone ou um drone de corrida, pois o design dele é diagmos… meio confuso. Vejam só.

DJI Spark

Ele é bem pequeno, tem apenas 13 centímetros, e um gimbal de 2 eixos, o que sugere que pode se tratar de um produto na mesma linha do ZeroTech Dobby e do Wingsland S6, mas por outro lado ele não tem braços dobráveis, e o formato dele é bastante semelhante ao dos drones de corrida. Cabe lembrar que a DJI já andou dando os ares neste mercado quando lançou recentemente o DJI Snail, um kit de propulsão exclusivo para drone racing. Mas será? Vamos pensar mais um pouco.

DJI Spark

Drones de corrida são geralmente equipamentos bastante resistentes feitos pra levar porrada mesmo, e não costumam ser muito caros. Um drone de corrida geralmente não custa mais do que 200 dolares, enquanto o Spark provavelmente será um equipamento mais caro, apesar de ter uma aparência bastante robusta. Outro aspecto é o peso. Drones de corrida carregam apenas o estritamente necessário para se manterem leves, então qual seria o motivo de carregar sensores ultra-sônicos e óticos, sem falar no gimbal que além de pesado não faz sentido nenhum para um racer? Alguns sites chegaram a cogitar que se trataria de um drone híbrido, podendo funcionar tanto como um pocket drone quanto como um drone de corrida, bastando para isso substituir a câmera com gimbal por outra fixa. Será mesmo? Bom, isso explicaria o fato de ele não utilizar os motores do kit DJI Snail, uma vez que não se prestaria a grandes velocidades.

DJI Spark

Já como um pocket drone ele faz um pouco mais de sentido. Primeiro que talvez um drone tão pequeno não precise de braços dobráveis e por conta disso possa economizar no custo e no peso deste tipo de mecanismo, muito embora os concorrentes contem com este recurso. E por falar em concorrentes, uma coisa que eles não têm é um gimbal, de modo que os vídeos gerados nunca ficam tão bonitos quanto no vídeo dos sites dos seus fabricantes, coisa que pelo visto o Spark deve resolver. Resta saber o quão bem ele vai se sair, pois depois de um monte de dono de Phantom 4 com dor de cotovelo por causa do lançamento do Phantom 4 Pro, só o que falta agora é um monte de dono de Mavic Pro babando por um dronezinho com metade do tamanho e qualidade de vídeo similar.

DJI Spark

De qualquer forma, vamos dar uma olhada em alguns aspectos que de cara chamam a atenção

1. Ele tem contatos na parte inferior o que sugere que possa haver algum tipo de docking bay ou estação de carga
2. Tem sensores ultra-sônicos e também VPS, que é o sensor ótico
3. Mede cerca de 17x14cm, o que é bem pequeno
4. Bateria recarregável via porta USB, montada na parte inferior do drone
5. Funciona nas frequências 2.4 e 5.8, e utiliza motores brushless, ao contrário do meu E50, que utiliza motores escovados.

DJI Spark

Se a ideia for competir com outros pocket drones do mercado o preço deve ficar na casa dos 300 a 400 dolares, talvez um pouquinho mais por conta do peso da marca, mas provavelmente não mais do que 500 dolares, que numa análise rápida seria um valor meio alto a se pagar por algo tão pequeno, mas a DJI é a DJI então não é bom duvidar.

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